A busca pela fortuna
- Marcelo Fioravante
- 10 de ago. de 2023
- 2 min de leitura
Quem nunca sonhou em ter uma fortuna, em que problemas com dinheiro são decidir qual a próxima viagem a ser feita, ou qual a cor e modelo do carro a ser trocado? O sonho de ter uma fortuna está no nosso imaginário principalmente depois da criação dos jogos de loteria, em 1764 de maneira informal aqui no Brasil, ou a partir de 1961, já regulamentado pela Caixa.
Convite inicial é entender o que significa fortuna. E essa palavrinha tão desejada tem sim o significado de riqueza acumulada, júbilo, sorte, abundância e, curiosamente dependendo do emprego na frase, má sorte ou adversidade. Difícil entender que uma palavra tão almejada possa ter significados contrários em sua definição. Soa até que o verbete tem distúrbio de personalidade.
Voltando ao cenário das loterias, não são raras as histórias de ganhadores que embolsaram milhões e tempos depois conseguiram ficar mais pobres do que eram antes do grande prêmio. E que mágica maligna essas pessoas fizeram para perder tudo?
Dinheiro puro não é fortuna; a fortuna está na capacidade de fazer a gestão do seu dinheiro, adquirindo bens que tenham a propriedade de gerar renda e não gerar mais despesas. Fortuna está na capacidade de perceber que coisas sonhadas podem ser compradas com planejamento em prazos diversos, usando só os rendimentos dos investimentos ao invés do valor principal. Fortuna é planejamento, estudo e compreensão do que é de fato suficiente para si próprio.
E para a maioria que não ganha na loteria, ou ainda não tem uma vida abastada ou com recursos vultuosos? A regra é a mesma, e repete-se aqui a frase acima: fortuna é planejamento, estudo e compreensão do que é de fato suficiente para si próprio. E acrescente-se: fortuna nunca tem o mesmo significado para duas pessoas diferentes, seja em quantidade de dinheiro, seja pelas opões que proporciona. Para uns, são milhões em ações, para outros, lembranças de viagens, e para tantos outros, uma simples corrida matinal contra o vento.
Fica o convite à reflexão: você consegue identificar qual fortuna prefere buscar? Até porque se você não decidir e se planejar, a palavra pode ficar de mau humor e trazer justamente o que você não anseia.
Marcelo Fioravante
Consultor Empresarial