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O combinado não sai caro

  • Foto do escritor: Marcelo Fioravante
    Marcelo Fioravante
  • 1 de jun. de 2023
  • 2 min de leitura

Você certamente já ouviu esse dito popular, correto? Toda vez que não existe um combinado entre as partes que formulam um negócio, as condições que norteiam esse mesmo negócio ficam jogadas ao vento; e na primeira oportunidade de como proceder em caso de dúvida, cada parte irá defender sua pele como puder. Por isso, combine bem o que está negociando para evitar maiores desembolsos financeiros.


Mas, às vezes, é importante também analisar se o combinado não é abusivo, perigoso, até prejudicial a uma das partes que faz o contrato. Nada mais indicado para ilustrar essa situação recorrendo-se, novamente, aos ensinamentos da literatura. Em o mercador de Veneza, Antonio, um mercador veneziano, empresta dinheiro de um mercenário judeu, Shylock. Até aí nada incomum. Mas o que causa espanta é o pedido de garantia feito por Shylock: a própria carne de Antônio. Aposto que você já se lembrou de uma história parecida, só com ares brasileiros. E se lembrou bem, visto que Ariano Suassuna revitaliza essa mesma temática em O auto da Compadecida.


A contratação de empréstimos e financiamentos, muitas vezes, é feita em situações que não privilegiam o contratante, do ponto de vista emocional. Quando se adquire um empréstimo, normalmente, a situação econômico financeira do adquirente já é periclitante; e no intuito de receber dinheiro para cobrir credores mais leoninos, o mesmo adquirente sequer lê os termos do contrato. Para o caso de financiamentos, a situação é similar, porém a emoção é diferente. O adquirente normalmente está comprando um bem (imóvel ou automóvel), e a paixão pelo bem o deixa cego quando se trata de ler as condições contratadas.


Duas lições devem ficar após as (sugeridas) leituras das obras. Uma, que certamente o consultor pode ajudar: a viabilidade financeira da aquisição do dinheiro. O valor está sendo adquirido por alíquotas razoáveis dentro do cenário atual? Os cálculos apresentados estão corretos? Há como melhorar a proposta para se pagar menos juros? E a mais importante, a parcela contratada irá caber no seu bolso pelos próximos anos que você está adquirindo essa nova conta?


A segunda lição é que um bom advogado seja contratado para ler se não existem pegadinhas nas letrinhas miúdas dos contratos que serão assinados.


Qual o preço do seu sonho? Lembre-se que existe razoabilidade para tudo nessa vida, e nada nem ninguém pode tirar seu sono ou sua saúde por conta de um empréstimo ou financiamento; basta fazer as contas e contratar com parcimônia e razão extrema.


Marcelo Fioravante

Consultor Empresarial

 
 

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